O Mestre Nuno Oliveira

Mestre Nuno Oliveira

A figura de proa da Equitação
Clássica em Portugal e no Mundo

Mestre Nuno Oliveira

Nuno de Oliveira nasceu a 23 de Junho de 1925 e morreu a 2 de fevereiro de 1989 com 64 anos. Foi uma das figuras emblemáticas da cultura equestre portuguesa, possuía uma personalidade única. Amante de música clássica, Nuno de Oliveira montava sempre acompanhado das obras de Verdi.

Foi reconhecido em todo o mundo como o último grande Mestre da Equitação Clássica. Personificou a passagem duma era em que a equitação académica e artística de De la Gueriére eque no século XX atingiu o seu auge com François Baucher, a quem sempre admirou muito.

Percorreu o mundo começando pela Suiça pela mão de Auguste Baumeister seu mecenas graças ao cavalo Euclides. Depois disso, passou por inúmeros sítios, como as Escolas de Equitação da Europa, Cadre Noir e Viena de Aústria, onde deixou um grande número de alunos fiéis aos seus ensinamentos. Não se ficou pela Europa: viajou pelo Mundo inteiro – Perú, Costa Rica, EUA, Filipinas, Canadá, Austrália, Tailândia, entre outros.

Através do talento inato, a sua autodisciplina e verdadeiro amor pelos cavalos, este grande Mestre português atingiu a excelência.

Mestre Nuno defendia que ensinar e praticar equitação deve ser baseado em leveza, liberdade, beleza e harmonia. Dizia ainda: “O cavaleiro que constantemente segura o seu cavalo com um forte contacto não pode nunca progredir; só o cavaleiro que sabe como trabalhar o seu cavalo em liberdade descobrirá a arte de montar.”

Em 1973 compra a Quinta do Brejo, onde instala o seu picadeiro por onde passaram centenas de alunos de todas as partes do mundo e onde ele passou a viver até ao fim da sua vida. Este picadeiro foi e ainda continua a ser, uma escola de sensibilidade. Uma escola de desenvolvimento do tacto equestre, do respeito pelo cavalo.